Pesquisando...
segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Belô e seus encantos

Acrílica sobre tela. Betânia (30 x 40). 2014.


Não é novidade para aqueles que me conhecem o quanto Belo Horizonte é importante pra mim. Não apenas por causa das praças, parques, museus ou apresentações culturais, mas, especialmente, por causa das pessoas que conheci aqui. Com as quais pude reaprender a saborear a vida, na espontaneidade e sem tanto mais de exigência do que uma boa e agradável conversa (muitas vezes abastecida por uma culinária deliciosa). Belô e seus encantos.

Tom Jobim já dizia que "é impossível ser feliz sozinho". Aqui, aprendi a complementar dizendo que é impossível ser feliz sem amigos, o que me levou a afirmar certa vez que "encontrei minha Betânia" (tal qual Jesus, quando peregrinava pelas bandas desse mundinho de meu Deus). Lugar de descanso, aconchego e, principalmente, de família. E, por isso, sou imensamente grato a Deus que tem me concedido tantos bens, tantos dons e tanto amor. Amor que continuo desejando compartilhar ao longo da vida, junto às tantas pessoas que vão surgindo no meu caminho.

Não apenas Beagá, mas, o estado "das Minas de Ouro, das Montanhas das Gerais, [...] das Estradas Reais" como canta a maravilhosa Paula Fernandes (mineirinha de Montes Claros). A riqueza histórica e cultural da grande roça que é Minas com suas serras, cachoeiras, vilarejos e horizontes também foram lugar de recolhimento interior, de estar só por alguns momentos e ter condições de conversar abertamente com Deus ou de, simplesmente, estar com Ele.

Pra finalizar essa singela homenagem a esse paraiso que me acolheu no último ano e meio (e nessa última semana), só posso reproduzir um pequeno trecho do seu Hino: "Oh! Minas Gerais!/ Oh! Minas Gerais!/ Quem te conhece/ Não esquece jamais/ Oh! Minas Gerais".

0 comentários:

Postar um comentário

 
Voltar ao topo!