(Belo Horizonte, 25/março/2014 – Campus da UFMG)
não exatamente sobre nossa essência, mas aquilo que somos naquele momento.
mas, e se o que realmente somos forem fragmentos?
E se, na verdade, não formos unos?
Múltiplos seres em um só.
Talvez sejamos um de cada vez, sempre em mudança, sempre em andança.
Mas um ser de cada vez.
Um em cada momento, um em cada lugar, um em cada mundo...
Um e muitos, ao mesmo tempo e em tempo nenhum, confusão demais...
Dá uma angústia, uma solidão, sensação de aprisionamento num deserto.
De dia um calor sufocante.
Na noite fria, sem rumo, sem prumo.
Ser um em muitos ao mesmo tempo é estar e não estar em cada movimento.
E quem está e não está não sabe quem é, não sabe o que quer, não sabe...
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