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quarta-feira, 20 de março de 2013

Padre Pedro Arrupe, sj


Ano passado, ao ler "Arrupe: da Bomba de Hiroshima À Crise Pós-conciliar" de autoria do jesuíta Pedro Miguel Lamet, encantei-me com a figura desse jesuíta espanhol, em muito parecido com Santo Inácio de Loyola, desde o local de nascimento (País Basco) até o aprofundamento da experiência espiritual inaciana no seio da Companhia de Jesus enquanto Padre Geral.


Já perto do final do livro, diante da figura de um Padre Arrupe moribundo, e praticamente sem movimentos, fiz os seguintes questionamentos:


Qual o sentido da vida, quando se está com cerca de 73 anos e depois de uma trombose no cérebro? Digo, por que entubar alguém se a morte vem para todos? Por que lutar contra o destino certo de cada um? Por que o desejo humano de ficar vivo e prolongar a permanência na terra por mais tempo, quando o que verdadeiramente importa é como o o tempo que se teve foi vivido e, como isso conduziu ao encontro com Nosso Senhor e Criador, que nos ama infinitamente?

A morte não existe mais.

Padre Arrupe era humano, por isso, teve seus erros e acertos. Entretanto, nas entrelinhas da sua morte vejo a coragem profunda de quem soube viver sob a Bandeira da Cruz de Cristo, conforme o carisma inaciano. Vejo também, alguém que, por estar sob essa mesma bandeira, resignou-se ante a Vontade de Sua Divina Majestade até na hora da morte terrena. Em 1983, no seu discurso de despedida da Companhia, quando entregou o cargo de Padre Geral, ele disse: “Eu me sinto, mais que nunca, nas mãos de Deus.”

Desde Jesus Cristo, a morte não existe mais.

Quem desejar pode obter mais informações sobre a vida do Padre Arrupe clicando em arquivo.

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